Seminário 2: metabolismo
de carboidratos
1. Divisão
do estudo: para
realizar este resumo deveremos analisar três etapas do processo de
metabolização da glicose.
·
Primeira: glicólise; (caixa vermelha na figura)
·
Segunda: piruvato até acetil Coa; (caixa azul
na figura)
·
Terceira: ciclo do ácido cítrico (Krebs) (caixa
verde)
·
Quarta: fosforilação oxidativa. (caixa
laranja)
1. Fase
1 – glicólise: é
subdividida em fase preparatória (5 primeiros passos) e fase compensatória. Na
glicólise uma molécula de glicose é degradada em uma série de reações
catalisadas por enzimas para liberar duas moléculas do composto piruvato,
contendo cada uma delas três átomos de carbono.
Fase preparatória: nessas reações, a glicose é inicialmente
fosforilada no grupo hidroxila em C-6 através
pela participação da enzima hexocinase (passo 1). A glicose-6-fosfato
assim formadas é convertida em frutose-6-fosfato com auxilio da enzima
isomerase (passo 2). Ocorre nova fosforilação, dessa vez em C-1 e com
participação da enzima fosfofrutocinase, para liberar frutose – 1,6 – bifosfato
(passo 3). O ATP é o doador do fosfato nas duas fosforilações. A seguir, a
frutose – 1,6 – bifosfato é quebrada para liberar duas moléculas com três
carbonos, a diidroxiacetona fosfato e o gliceraldeido – 3 – fosfato e isso
ocorre com a participação da enzima aldolase (passo 4). A diidroxiacetona
fosfato é isomerizada em uma segunda molécula de gliceraldeido - 3 – fosfato
(passo 5).
RESUMINDO:
na fase preparatória 2 ATP´s são investidos aumentando o conteúdo de energia
livre dos intermediários, e as cadeias carbônicas de todas as hexoses
metabolizadas são convertidas em um produto comum, o gliceraldeído – 3 –
fosfato.
Fase compensatória: cada molécula de gliceraldeido – 3 –
fosfato é oxidada e fosforilada por fosfato inorgânico para formar 1,3 –
bifosfoglicerato (passo 6). O 1,3 – bifosfoglicerato é convertido em
3-fosfoglicerato liberando 1 ATP( fase7), o 3-fosfoglicerato transforma-se em
2-fosfoglicerato com auxilio da enzima mutase (fase 8). O 2-fosfoglicerato
libera uma molécula de água transformando-se em fosfoenol piruvato (passo 9) e
o fosfoenol piruvato, com auxilio da enzima piruvato quinase formara o piruvato liberando simultaneamente
um ATP (passo 10)
RESUMINDO:
na fase compensatória são produzidos para cada molécula de glicose: 4ATP´s,
2NADH´s e 2 piruvatos.
Resumo final: o saldo final é de 2 ATP´s + 2NADH´s +
2 piruvatos.
Vermelho: perda de ATP
Verde: ganho de ATP
Azul: formação de NADH
1. Fase
2 – piruvato até Acetil-CoA: nessa
fase o piruvato sofrerá processos de descarboxilação e oxidação
transformando-se em Acetil CoA. A oxidação será feita utilizando o cátion NAD+
que captará o elétron transformando-se em NADH + H+. A perda de CO2
só é possível na presença de um complexo enzimático especial denominado complexo
da piruvato desidrogenase. Este complexo enzimático para funcionar,
necessita do Co-fator tiomina (vitamina B1).
Inferência clínica: pessoas com deficiência de vitamina B1
no sangue apresentam uma doença chamada Beriberi, na qual ocorre um excesso de
piruvato no sangue.
1. Ciclo
do ácido cítrico (Krebs)
A principal função do ciclo do ácido
cítrico é sintetizar NADH e FADH2 que serão de vital importância na
próxima etapa que é a fosforilação oxidativa.
1. Fosforilação
oxidativa: a
fosforilação oxidativa é o ultimo estágio do metabolismo produtor de energia
nos organismos aeróbicos. Todas as etapas oxidativas na degradação dos
carboidratos, gorduras e aminoácidos convergem para este estágio final da
respiração celular, no qual a energia proveniente da oxidação é responsável
pela síntese de ATP.
Essa
etapa ocorre na membrana mitocondrial e em geral envolve a redução de O2
em H2O com elétrons doados pelo NADH e FADH2.
Nosso
entendimento atual da síntese de ATP na mitocôndria está baseado na hipótese de
que as diferenças na concentração de prótons são os reservatórios para a
energia extraída das reações de oxidações biológicas.
Mecanismo: o NADH produzido no ciclo de Krebs doa
elétrons para o primeiro complexo enzimático presente na membrana mitocondrial.
Esse complexo enzimático ao receber o elétron bombeia 4 prótons H+ da matriz
para a membrana. O elétron é então capturado pela enzima ubiquinona que o
transportará até o segundo complexo enzimático. O segundo complexo enzimático
fará a mesma coisa que o primeiro jogando mais 4 H+ na matriz. O elétron então
agora é capturado pelo citocromo C que a levará ao ultimo complexo enzimático.
Este complexo, ao contrário dos outros, bombeará apenas 2 H+ para a membrana. O
elétron livre, com alto poder reativo e lesivo, será capturado pelo O2
que juntamente com alguns íons H+ sintetizará H2O.
Os
H+ bombeados produzem um enorme gradiente eletrolítico entre a membrana mitocondrial
e a matriz mitocondrial. Com isso poderão passar pela proteína transmembrana
ATPsintase e neste momento produzir ATP.
1.
Saldo energético
Cada NADH gera 3 ATP´s
Cada FADH2 gera 2 ATP´s
Saldo
final 36 ATP´s
Saldo
cadeia respiratória; 32 ATP´s
MAX
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