terça-feira, 10 de abril de 2012

PL3 ANATO NUTRIÇÃO


PL3: ANATOMIA
ANATOMIA DO FÍGADO E PÂNCREAS


FÍGADO

1.    Conceitue fígado: é a maior glândula do corpo e, depois da pele, o maior órgão. Pesa cerca de 1500g e representa aproximadamente 2,5% do peso corporal do adulto. Com exceção da gordura, todos os nutrientes são levados primeiramente ao fígado pelo sistema venoso porta. O fígado está situado principalmente no quadrante superior direito do abdome, onde é protegido pela caixa torácica e pelo diafragma. O fígado normal situa-se profundamente às 7a e 11a costelas ao lado direito e cruza a linha mediana em direção à papila mamária esquerda. Ocupa o hipocôndrio direito, esquerdo e epigástrio superior.
2.    Face diafragmática do fígado: é lisa e tem forma de cúpula, onde se relaciona com a concavidade da face inferior do diafragma. A face diafragmática é coberta por peritônio visceral, exceto posteriormente na área nua do fígado.
3.    Recesso subfrênico: extensões superiores da cavidade peritoneal – entre o diafragma e as faces superior e anterior da face diafragmática do fígado. Em resumo é um espaço entre o fígado e o diafragma. Os recessos subfrênicos são separados em direito e esquerdo pelo ligamento falciforme.
4.    Face visceral do fígado: é coberta por peritônio exceto na fossa da vesícula biliar e na porta do fígado (uma fissura por onde entram e saem os vasos, plexo nervoso e ductos hepáticos). Ao contrário da face diafragmática a face visceral tem muitas fissuras e impressões resultantes do contato com outros órgãos.



1.    Área nua do fígado: é demarcada pela reflexão do peritônio do diafragma para o fígado e, com as lâminas anterior e posterior do ligamento coronário.

1.    Ligamento coronário: as laminas do ligamento coronário encontram-se à direita para formar o ligamento triangular direito e divergem à esquerda para revestir a área nua triangular. No ápice do fígado cuneiforme as laminas anterior e posterior do ligamento coronário se unem para formar o ligamento triangular esquerdo.

1.    Porta do fígado: fissura transversal pode onde saem e entram os vasos (veia porta, artéria hepática e vasos linfáticos), o plexo nervoso hepático e os ductos hepáticos que suprem e drenam o fígado.
2.    Relações anteriores da face diafragmática do fígado: diafragma e parede anterior do abdome.
3.    Relações da face visceral do fígado
·         Lado direito da face anterior do estômago (área gástrica e pilórica);
·         Parte superior do duodeno (área duodenal);
·         Omento menor (estende-se até a fissura do ligamento venoso)
·         Vesícula biliar (fossa da vesícula biliar);
·         Flexura direita do colo e colo transverso direito (área cólica)
·         Rim e glândula suprarrenal direitos (área renal e suprarrenal)



1.    Lóbos hepáticos ( direito, esquerdo, caudado e quadrado): o plano essencialmente mediano definido pela fixação do ligamento falciforme e a fissura sagital esquerda separa um lobo hepático direito grande de um lobo hepático esquerdo muito menor. Na fasce visceral inlinada, as fissuras sagitais direita e esquerda passam de cada lado dos dois lobos acessórios (partes do lobo direito): o lobo quadrado anteriormente e inferiormente, e o lobo caudado posterior e superiormente.
1.    Ligamento redondo: o ligamento redondo do fígado é remanescente da veia umbilical, que leva sangue oxigenado e ricos em nutrientes da placenta para o feto. O ligamento redondo e as pequenas veias periumbilicais seguem na margem livre do ligamento falciforme. Ver na fig 3.
2.    Ligamento falciforme: se estende entre o fígado e a parede abdomina anterior. Anteriormente o ligamento falciforme delimita o lobo hepático esquerdo e direito. Superiormente delimita o recesso subfrênico direito e esquerdo.ver fig 3
3.    Veia cava inferior (VCI): atravessa um profundo sulco da veia cava na área nua do fígado. fig 2 e 4
4.    Veias hepáticas:
·         Veia hepática direita: drena o lobo direito
·         Veia hepática intermédia: drena ambos os lobos
·         Veia hepática esquerda: drena o lobo esquerdo
Obs: todas desembocam na VCI.
Obs2: as veias hepáticas são formadas pela união das veias coletoras que, por sua vez, drenam as veias centrais do parênquima hepático.

Artérias hepática comum e própria: a artéria hepática, um ramo do tronco celíaco, pode ser dividida em artéria hepática comum, do tronco celíaco até a origem da artéria gastroduodenal, e artéria hepática própria, da origem da artéria gastroduodenal até a bifurcação da artéria hepática

  Veia porta: traz 75-80% do sangue para o fígado. O sangue porta, contem aproximadamente 40% mais oxigênio do que o sangue que retorna ao coração pelo circuito sistêmico. A veia porta conduz praticamente todos os nutrientes absorvidos pelo trato alimentar para os sinusóides hepáticos. A veia porta curta e larga é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica, posteriormente ao colo do pâncreas. Ascende anteriormente à VCI como parte da tríade portal no ligamento hepatoduodenal. 



       Ductos hepáticos: os hepatócitos secretam bile para os canalículos biliares formados entre eles. Os canalículos drenam para os pequenos ductos biliares interlobulares e depois para os grandes ductos biliares coletores da tríade portal intra-hepática, que se fundem para formar os ductos hepáticos direito e esquerdo. Os ductos hepáticos direito e esquerdo drenam as partes direita e esquerda do fígado, respectivamente. Logo depois de deixar a porta do fígado, estes ductos unem-se para formar o ducto hepático comum, que recebe no lado direito o ducto cístico formando o ducto colédoco que conduz a bile ao duodeno. 

     Ducto colédoco: comprimento varia de 5 a 15 cm, dependendo do local em que o ducto cístico se une ao hepático comum.  O ducto colédoco desce  posteriormente à parte superior do duodeno e situa-se em um sulco na face posterior da cabeça do pâncreas. No lado esquerdo da parte descendente do duodeno o ducto colédoco entra em contato com o ducto pancreático. Estes ductos seguem obliquamente através da parede dessa parte do duodeno, onde se unem para formar uma dilatação denominada ampola hepatopancreática. A extremidade distal da ampola se abre no duodeno através da papila maior do duodeno.
     Vesícula biliar: situa-se na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado. Essa fossa rasa está situada na junção das partes direita e esquerda do fígado. O peritônio circunda completamente o fundo da vesícula biliar e une seu corpo e colo ao fígado. È subdividida em três partes: 1) fundo, 2) corpo (toca a face visceral do fígado, o colo transverso e a parte superior do duodeno) e 3) colo. Ver fig acima.
     Artéria cística: o suprimento sanguíneo da vesícula biliar e do ducto cístico provem principalmente da artéria cística. Esta origina-se da artéria hepática direita no triangulo entre o ducto hepático comum, o ducto cístico e a face visceral do fígado.




     Inervação do fígado: os nervos do fígado são derivados do plexo hepático, o maior derivado do plexo celíaco. O plexo hepático acompanha os ramos da artéria hepática e da veia porta até o fígado. Esse plexo é formado por fibras simpáticas do plexo celíaco e parassimpáticas dos troncos vagais anterior e posterior. As fibras nervosas acompanham os vasos e os ductos biliares da tríade portal. Além da vasoconstrição sua função não é clara. 


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CONTEÚDO:

Conceitue duodeno e cite seus limites superior e inferior

Partes do duodeno

Piloro

Identifique o bulbo duodenal

Formação da ampola hepatopancreática

Função da papila maior do duodeno

Ligamento de Treitz

Papila duodenal menor

Conceitue pâncreas

Partes do pâncreas e suas relações

Ducto pancreático principal

Ducto pancreático acessório

Suprimento sanguíneo do pâncreas

Drenagem venosa do pâncreas

Inervação da região duodeno-pancreática


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UNIFENAS RESUMIDA

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