Insuficiência Cardíaca (IC)
João Lage
Definição
É uma síndrome clínica complexa de
caráter sistêmico, definida como disfunção cardíaca que ocasiona inadequado
suprimento sanguíneo para atender necessidades metabólicas tissulares, na
presença de retorno venoso normal, ou fazê-lo somente com elevadas pressões de
enchimento.
Epidemiologia
A insuficiência cardíaca (IC) é a
causa mais comum de internação por doenças cardiovasculares. Acomete
principalmente indivíduos com mais de 60 anos de idade. A taxa de mortalidade é
maior nos idosos e em jovens menores de 20 anos. A doença é mais prevalente e
incidente em homens.
Fatores de risco
Etiologia
No Brasil, a principal etiologia da IC
é a cardiopatia isquêmica crônica associada à hipertensão arterial. Alem desta
forma ainda existem IC associada à doença de Chagas, endomiocardiofibrose e a
cardiopatia valvular reumática crônica.
Fisiopatologia
A IC é uma síndrome que pode resultar
de muitas doenças cardíacas e sistêmicas. Algumas delas, pelo menos
inicialmente não envolvem o coração, e o termo IC pode parecer inadequado. Se
persistirem estas condições podem prejudicar o desempenho miocárdico
secundariamente como resultado de uma sobrecarga crônica do volume ou pelos
efeitos deletérios diretos sobre o miocárdio.
Anormalidades da Função cardíaca
Função
Sistólica: no
ventrículo normal o volume de ejeção aumenta ao longo de um amplo espectro de
volumes diastólicos. Se a contratilidade (estado inotrópico do miocárdio)
estiver intensificada como ocorre no exercício este aumento é
correspondentemente maior. Na falência cardíaca ocorrerá uma diminuição do
volume de ejeção mesmo diante de uma aumento do enchimento ventricular causando
congestão pulmonar ou sistêmica, intolerância à atividade e disfunção de
órgãos.
Para avaliar a função sistólica
geralmente dispõe-se da fração de ejeção (volume de ejeção/volume diastólico
final) geralmente expresso em porcentagem. Em situações onde há alterações da
pós-carga e insuficiência mitral podem dificultar o uso da fração de ejeção na
análise da função sistólica. Tirando estas exceções quando:
·
Fração
de ejeção normal (>50%)
·
Fração
de ejeção levemente deprimida (40 a 50%)
·
Fração
de ejeção moderadamente deprimida (30% a 40%)
·
Fração
de ejeção gravemente deprimida (< 30%)
O débito cardíaco (DC) não constituí
uma medida eficaz da função sistólica, pois pode ser afetado acentuadamente
pela FC, resistência vascular sistêmica e pelo grau de dilatação ventricular
esquerda.
A função sistólica tem sua alteração
em situações como:
·
Lesão
ou disfunção isquêmica:
IAM, isquemia miocárdica, hipoperfusão (choque)
·
Sobrecarga
crônica da pressão:
hipertensão, doença valvar obstrutiva.
·
Sobrecarga
crônica de volume:
doença valvar regurgitante, Shunt intracárdico
esquerdo-direito, shunt extracardíaco.
·
Miocardiopatia
dilatada não isquêmica:
distúrbios genéticos, lesão tóxica por fármacos, necrose mediada pelo sistema
imune, agentes infecciosos, distúrbios metabólicos, processos infiltrativos
condições idiopáticas.
Função
diastólica: a
diástole compreende a fase do ciclo cardíaco entre o fechamento da válvula
aórtica e o fechamento da válvula mitral compreendendo: 1) relaxamento ativo,
2) fase de conduto e 3)contração atrial. Se o miocárdio perder sua complacência
,devido a vários motivos que serão abordados na sequencia, ocorrerá uma dificuldade
no enchimento rápido ventricular aumentando a importância da contração atrial
no esvaziamento do átrio e enchimento diastólico. Isso acarretará hipertensão
atrial esquerda e congestão pulmonar. O DC poderá ficar reduzido quando o
enchimento ventricular ficar suficientemente prejudicado. Com a atividade,
estas anormalidades se potencializam, acarretando dispnéia aos esforços e
intolerância ao exercício. Vale lembrar que o relaxamento do ventrículo é
energia-dependente, portanto situações hipoxemicas podem prejudicar este
relaxamento. A isquemia miocárdica recorrente, a hipertrofia ventricular
patológica, a sobrecarga de volume crônica e o envelhecimento estão associados
a fibrose intersticial aumentada e relaxamento diminuído.
A função diastólica tem sua alteração
em situações como:
·
Hipertrofia
miocárdica patológica: 1)
primária (miocardiopatia hipertrófica) e 2) secundária (hipertensão).
·
Envelhecimento
·
Fibrose
isquêmica
·
Miocardiopatia
restritiva: 1)
distúrbios infiltrativos (amiloidose, sarcoidose), 2) doenças de estocagem (
hemocromatose, anormalidades genéticas)
·
Distúrbios
endomiocárdicos
Pré-carga
ventricular: em
contraste com um ventrículo normal a redução da pré-carga tem pouco efeito
sobre as pressões de enchimento ventricular esquerda, enquanto um aumento na
pré-carga não melhora a função sistólica, mas sim agrava ainda mais a congestão
pulmonar. A redução da pré-carga pela diurese ou pela redução do retorno venoso
pela vasodilatação geralmente apresenta um efeito clínico benéfico na IC.
Pós
- carga ventricular: a
qualquer pressão arterial pré-determinada, a pós-carga é aumentada em um
ventrículo fino e dilatado e diminuída em um ventrículo menor ou mais espesso.
A pós-carga aumentada tem um efeito similar ao da contratilidade deprimida, de
modo que a redução da pós-carga pode melhorar o desempenho cardíaco.
Frequência
cardíaca e ritmo cardíaco: a
FC altera o desempenho cardíaco de duas formas: 1) aumentando o estado
inotrópico, 2) altera o DC. A taquicardia, no entanto prejudica o desempenho
ventricular, e a função cardíaca geralmente melhora com o controle das
taquiarritmias como a fibrilação atrial.
Um excelente desempenho cardíaco
depende de uma sequencia bem coordenada de contração. Os pacientes com IC
geralmente apresentam anormalidades na contração ventricular, o que resulta em
contrações dissincrônicas.
A frequência cardíaca e o ritmo tem
alterações em:
·
Bradiarritmias:
disfunção do
nó-sinusal, anormalidades de condução)
·
Taquiarritmias: ritmos ineficazes, taquicardia
crônica.
Fluxo
sanguíneo miocárdico e necessidade de oxigênio: a isquemia miocárdica está associada a
um rápido declínio da função contrátil. Ao mesmo tempo a taquicardia, a
pós-carga aumentada e uma hipertrofia ventricular esquerda substancial aumentam
as necessidades miocárdicas de oxigênio.
Síndrome da insuficiência cardíaca: a
síndrome da IC é multifacetária com diversas apresentações. As manifestações
iniciais da disfunção hemodinâmica são redução no volume de ejeção e elevação
das pressões de enchimento ventriculares. Estas alterações apresentam efeitos
em cascata dos reflexos cardíacos e na perfusão de órgãos sistêmicos que
estimulam uma série de respostas compensatórias interdependentes envolvendo o
sistema cardiovascular, os sistemas neuro-humorais e renal.
·
Sistema
nervoso simpático: a
ativação inicial do SNS se deve a ativação de barorreceptores pela baixa
pressão de pulso. O papel adaptativo da norepinefrina é de aumentar a FC e a
contratilidade cardíaca. Níveis elevados de norepinefrina plasmática estão
associados a pior prognóstico.
·
Vasopressina: ocorre maior liberação de
vasopressina pela neurohipófise devido a baixa perfusão.
·
Sistema
renina angiotensina aldosterona:
elementos deste sistema são ativados em um momento relativamente precoce na IC.
Os mecanismos presuntivos de indução incluem: 1)hipoperfusão renal, 2)
estimulação do sistema β-adrenérgico e 3) hiponatremia. Mecanismos estes que
podem se acentuar com terapias diuréticas.
Ø
Angiotensina
II: aumenta o fluxo sanguíneo pela vasoconstrição.
Ø
Aldosterona:
causa retensão de sódio.
Tais alterações são
deletérias pois a vasoconstrição excessiva deprime a função ventricular
esquerda e a retenção de sódio piora as pressões de enchimento de ventrículo
esquerdo já elevadas
·
Remodelamento
ventricular esquerdo:o
ventrículo esquerdo dilata-se progressivamente, alterando seu formato elipsoide
normal para uma geometria mais esférica. Este remodelamento é acompanhado por
alterações no interstício cardíaco levando a uma alteração na orientação das
miofibrilas e fibrose progressiva. O resultado é uma contração menos coordenada
e eficaz. Os IECA e β-bloqueadores detém ou revertem este processo de
remodelamento prevenindo a dilatação ventricular esquerda, a distorção
geométrica e a deterioração da função contrátil.
Manifestações
clínicas
A
IC pode apresentar-se agudamente de maneira nova, crônica ou como exarcebação
aguda da crônica.
a)
Descompensação
aguda da insuficiência cardíaca:
Ø
Com
IC crônica previamente diagnosticada: a maioria dos episódios de piora aguda da
IC ocorre em pacientes com sintomas previamente reconhecidos de IC crônica. Os
pacientes com tais descompensações podem apresentar dispneia geralmente após um
período de retenção de líquido ou sinais de congestão, manifestados pelo
agravamento do edema e por algum grau de agravamento da dispnéia.
Fatores precipitantes
da descompensação aguda da IC
|
Modificação
de medicamentos, dieta ou atividade.
|
Condições
cardiovasculares novas ou alteradas superpostas (arritmias, eventos
isquêmicos, hipertensão ou anormalidades valvares)
|
Processos
sistêmicos (febre, infecção e anemia)
|
Ø
Sem
história prévia de IC: outros fatores precipitantes devem ser investigados
como: IAM, taquiarritmias, anormalidades valvares previamente não reconhecidas
ou novas.
b)
IC
crônica
Ø
IC
do lado esquerdo e direito: a maioria dos pacientes apresenta anormalidades
esquerdas como causa subjacente. No entanto, a apresentação clínica pode ser
variável as vezes sugerindo predominantemente ou até mesmo exclusivamente
disfunção ventricular direita.
o
IC
esquerda: estão relacionadas a: 1) pressão de enchimento elevadas e 2) débito cardíaco inadequado.
1)
Pressão
de enchimento elevada: resulta em dispneia – eventualmente em repouso, mas
geralmente associado à atividade – e, quando grave, leva a edema pulmonar
classicamente associado a estertores e possíveis derrames pleurais.
2)
Débito
cardíaco: pode ser insuficiente para suportar a função dos órgãos periféricos,
causando fadiga muscular ao esforço, função renal e excreção de sal
prejudicadas, ou depressão do estado mental.
o
IC
direita: resulta de uma sobrecarga ventricular direita crônica (ex. hipertensão
pulmonar resultante de cor pulmonale ou
doença vascular pulmonar) ou de uma disfunção intrínseca do ventrículo direito
ou das suas valvas. A causa mais comum, no entanto é a disfunção do coração
esquerdo que causa hipertensão pulmonar. Manifestações possíveis são: distensão
venosa jugular, edema periférico, ascite, edema hepático e intestinal e queixas
gastrointestinais variadas.
Ø
IC
com função sistólica preservada: ainda que existam varias causas potenciais de
IC com função sistólica preservada, a maioria dos pacientes tem hipertensão ou
história de hipertensão tratada. A resultante hipertrofia ventricular esquerda
e o aumento da fibrose provavelmente são responsáveis pelo aumento na rigidez
da câmara. O próprio envelhecimento constituí fator predisponente crucial visto
que leva a uma perda de miócitos por apoptose, aumento de fibrose com desvios
para formas mais rígidas de colágeno e a uma perda da complacência vascular.
Diagnóstico
a)
Avaliação clínica: os sintomas mais comuns são dispneia e
fadiga. Porem, estes sintomas não são específicos para IC, principalmente
quando falamos da população idosa. Os sintomas mais específicos são: ortopneia,
dispneia paroxística noturna e edema.
Ø
Dispneia: é o sintoma mais comum em pacientes
com IC. Na maioria, ocorre apenas na atividade ou esforço. O mecanismo mais
importante é a congestão pulmonar com líquido intersticial ou intra-alveolar
aumentado que ativa os receptores J justacapilares, estimulando um padrão
rápido e superficial de respiração. Em casos de IC avançada a respiração com
padrão de Cheyne-Stokes pode ocorrer.
Ø
Fadiga: é uma queixa comum. A origem mais
provável e a fadiga muscular. Também pode ser uma queixa inespecífica às
manifestações sistêmicas da insuficiência cardíaca, como aumentos crônicos nas
catecolaminas e nos níveis circulantes de citocinas, distúrbios do sono e
ansiedade.
Ø
Ortopneia e dispneia paroxística
noturna: ambos
ocorrem ao deitar, pois ocorre aumento do retorno venoso. A diferença é que a
ortopneia ocorre imediatamente ao assumir a posição de decúbito e a dispneia
paroxística noturna ocorre 1 a 3 horas após deitar-se.
Ø
Intolerância ao exercício: ocorre tanto por falta de oxigenação
sanguínea como pela perfusão ineficiente da musculatura esquelética.
Ø
Edema e retenção de líquidos: as pressões atriais direitas elevadas
aumentam as pressões hidrostáticas capilares na circulação sistêmica, com uma
resultante transdução. O edema de mmii geralmente é mais proeminente durante o
dia e diminuí pela noite quando a posição de supina facilita a drenagem.
O
líquido pode também se acumular na cavidade pleural, pericárdica e peritoneal.
A ascite ocorre com resultado de pressões elevadas nas veias hepáticas, portais
e sistêmicas que drenam o peritônio. Mais comumente ocorre uma insuficiência
tricúspide grave, com danos potenciais ao fígado.
Ø
Sintomas abdominais e
gastrointestinais: a
congestão passiva do fígado pode levar à dor no quadrante superior direito e a
uma discreta icterícia. O edema na parede intestinal pode levar a saciedade
precoce, náusea, desconforto abdominal difuso, má absorção e uma forma de
enteropatia perdedora de proteínas.
Ø
Distúrbios do sono e manifestações do
SNC: períodos de
dessaturação noturna de oxigênio menores que 80% a 85% podem levar a apneia.
Na
IC avançada a hipoperfusão cerebral pode causar prejuízos à memória,
irritabilidade, duração limitada da atenção e alteração do estado mental.
b)
Achados no exame físico: refletem pressões de enchimento
ventricular elevadas e em menor extensão DC reduzido.
Ø
Aparência: na IC compensada o paciente estará
confortável. Na descompensada o paciente estará agitado.
Ø
Sinais vitais: FC geralmente está aumentada ou
próxima ao limite superior porem pode estar normal em pacientes estáveis, as
extrassístoles ou arritmias são comuns. A PA pode ser normal ou alta porem em
estados avançados estará próxima ao limite inferior ou abaixo deste.
Ø
Veias jugulares e exame do pescoço: a sobrecarga de coração direito
principalmente é expressa ingurgitamento jugular patológico.
Ø
Exame pulmonar: pode ocorrer crepitações
demonstrando edema pulmonar.
Ø
Exame cardíaco: avaliar o deslocamento do ictus
abaixo do 5° EIE e lateral à LHC. Elevação paraesternal é indicativa de
hipertensão pulmonar. B1 pode estar diminuída em amplitude quando a função
ventricular esquerda é ruim e o componente pulmonar da segunda bulha pode ser
acentuado no caso de hipertensão pulmonar. A presença de B3 apical indica
insuficiência ventricular esquerda. B3 na região do apêndice xifoide indica
insuficiência direita. Sopro pode sugerir doença valvar.
Ø
Exame do abdome e extremidade: o tamanho, a pulsatilidade e dor na
região hepática devem ser avaliados como evidências de congestão passiva e de
insuficiência tricúspide.
c)
Exames complementares:
Ø
Eletrocardiograma: deve ser realizado na avaliação
inicial em todos os pacientes com IC. Fibrilação atrial e sobrecarga atrial
e/ou ventricular esquerda são achados eletrocardiográficos comuns em pacientes
com IC. Bloqueio de ramo esquerdo e zona inativa em parede anterior, por outro
lado, são bons preditores de disfunção sistólica. O eletrocardiograma é
fundamental para o diagnóstico de bradiarritmias e taquiarritmias
(principalmente fibrilação ou flutter atrial), que podem ser a causa ou fator
precipitante de IC. Etiologia isquêmica pode ser suspeitada pela presença de
zonas inativas, enquanto que bloqueio de ramo direito, isolado ou associado a
bloqueio divisional ântero-superior esquerdo, sugere fortemente o diagnóstico
de cardiopatia chagásica em pacientes com epidemiologia positiva.
Ø
Radiografia de tórax: deve ser realizado em PA e perfil em
todos os pacientes com suspeita de IC. É sugestiva quando o IC for > 0,5.
Ø
Avaliação laboratorial:
Ø
BNP: O peptídeo natriurético do tipo B
(BNP) é um polipeptídeo liberado pelos miócitos ventriculares em resposta à
sobrecarga de volume, sobrecarga de pressão e aumento da tensão parietal. Tanto
a sua forma fisiologicamente ativa, o BNP, quanto o seu bioproduto inativo, o
N-terminal pró-BNP podem ser confiavelmente dosados. Diversos estudos têm
demonstrado a sua grande utilidade na avaliação de pacientes com suspeita
diagnóstica de IC na sala de emergência e em nível ambulatorial. Pode também
ser utilizado para guiar o tratamento.
Ø
Ecocardiograma:
O
parâmetro mais importante para quantificação da função sistólica de VE é a
fração de ejeção, fundamental para diferenciar a IC diastólica da IC sistólica
e para definir tratamento. Análise da função diastólica do VE, realizada
através do fluxo mitral, fluxo de veia pulmonar e doppler tecidual do anel
mitral pode ser de grande utilidade na confirmação diagnóstica de IC diastólica.
Classificação
a) Funcional:
NYA
b) Por
estágios:
c) Anterógrada
e retrógrada:
Ø
Retrógada:
chama-se de insuficiência retrograda a sequencia de eventos
que a partir do coração levam a congestão do leito vascular pulmonar e venoso
sistêmico. A partir de uma incapacidade do coração se esvaziar completamente
ocorre um volume residual ao final da diástole. O aumento de volume leva ao
aumento da pressão diastólica final. O aumento da pressão diastólica
ventricular terá como consequência o aumento do volume e das pressões atriais.
A pressão venosa e capilar aumentam, levando a transudação seja em leito pulmonar
ou leito sistêmico.
Ø
Anterógrada:
baseia-se no mecanismo onde
o baixo débito cardíaco será responsável por má perfusão tecidual, incluindo
cérebro, músculos e rins. O baixo débito renal leva a retenção de sódio e água.
Excelente artigo! Parabéns! Se puder, disponibilize a bibliografia. Obrigada!
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